Presença da Diretoria da ACIMAN, Gestão 2018 na Reunião Mensal da Cacispar - Abril/2019

segunda, 29 de abril de 2019

A Diretoria da ACIMAN de Mangueirinha esteve nesta na última segunda-feira dia 29 de abril na reunião mensal da Cacispar em Francisco Beltrão, dentre os presentes Julio C. A. dos Santos (Presidente), Elezandro Paulo dos Santos (Vice-Presidente), Juliane Benoski (Diretora Financeira) e Silvana Berté (Consultora de Núcleos). Com temas ligados ao desenvolvimento do Sudoeste do Estado, sob o comando do presidente da coordenadoria, empresário Carlos Manfroi.

Um dos assuntos debatidos na reunião – e que promete agitar a economia regional – é a criação do “Porto do Sudoeste”. O projeto tem ganhado força entre empresários e a iniciativa pública.  Maiko Priamo, coordenador do grupo de Desenvolvimento de Aduana – Brasil e Argentina, apresentou aos participantes como deve ocorrer a implantação do Porto Seco em Santo Antônio do Sudoeste. Entre os objetivos do porto estão o de agilizar o processo de admissão de mercadorias para importação e exportação.

“Estamos há algum tempo planejando viabilizar um porto seco em nossa região, em parceria com a prefeitura de Santo Antônio, a Associação Comercial e a Codapar. As cargas poderão entrar no Brasil por qualquer outro porto de cargas, seja em Dionísio Cerqueira [Santa Catarina], Foz do Iguaçu, Guaíra ou Paranaguá, aqui no Paraná, fazendo esse desembaraço de importação em Santo Antônio”, explica Maiko. Ele conta que a Codapar já possui uma área com mais de 60 mil metros quadrados para a instalação do porto, próximo à fronteira com a Argentina.

Após estudo técnico, estima-se que o investimento inicial gire em torno de R$ 5 milhões, conforme estrutura básica solicitada pela Receita Federal. “Mesmo existindo a estrutura da Codapar, teria esse aporte para estar adaptando as instalações”, disse Maiko.

 

Carta de intenção aos empresários

O documento sugere o apoio das associações empresariais do Sudoeste e empresas locais para a implantação do Porto, também chamado de Estação Aduaneira do Interior (EADI). “A Cacispar disponibilizou a Carta para todos os presidentes das associações empresariais da região onde pedimos o apoio do empresariado. A partir do momento que a gente tiver o porto seco, negociações internacionais poderão ser efetivadas”, reforça Maiko.

 Manfroi afirma que a entidade apoia o movimento de criação do Porto Seco, visto que é importante para o Sudoeste, para o Extremo Oeste de Santa Catarina, bem como para o Paraná. “Isso vem a ajudar a movimentação das importações”.

 

ACEs-satélites

“A Faciap viu a importância de ter a presença de associações empresariais em todos os 399 municípios do Estado. Como algumas das ACEs não conseguem se viabilizar sozinhas, serão amadrinhadas por associações maiores. Aqui na região Sudoeste, a Cacispar irá fazer um trabalho para atender essa demanda porque entendemos a relevância de uma associação empresarial para o desenvolvimento de um município”, observa Manfroi.

 

 Possível corte no Sistema S

O Sistema S, formado por SENAR, SENAC, SESC, SESCOOP, SENAI, SESI, SEST, SENAT e SEBRAE, corre o risco de sofrer com o corte de verbas anunciado neste ano pelo Governo Federal. O Ministério da Economia planeja que o nível de corte esteja condicionado à assinatura de um contrato em que as entidades devem se comprometer a fazer mudanças de gestão. Para as que aderirem aos novos termos, o corte ficará próximo a 30%. Já as que não aceitarem podem perder mais de 50% dos recursos.

 

A gerente do Senac em Francisco Beltrão, Lenise Fernandes, comenta que existe um movimento de sensibilização de lideranças políticas e do comércio para explicar a atual situação. “Existe uma intenção do governo desde a campanha presidencial [para o corte]. Isso é algo que nos preocupa muito. Não sabemos ainda efetivamente que porcentagem seria, o que nós temos certeza é que o impacto é muito sério e grave em nível social”.

 

 

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